A Língua Portuguesa nos currículos de final de secúlo
(obs: não achei o link do texto disponível na internet.)
Apesar de perceber a prolexia da autora em ir direto ao ponto, são relevantes alguns aspectos, mas discordo de outros tantos.
Na última parte do texto ela diz, "Na introdução deste trabalho, vimos que os currículos nasceram de uma possível necessidade de se redefinir o enfoque do ensino de Língua Portuguesa e coube-nos a tarefa de avaliar as condições de realizações desses propósitos". (p.86) A questão é que baseada em um outro texto de TORRES, Rosa Maria, Sobre o Banco Mundial e suas proposições, fica claro que a questão do currículo não é meramnete para ajudar o professor na sua aula, é um ato político exigido pelos Organismos Intenacionais.Até mesmo na página 46 quando ela faz uma linha do tempo das mudanças no campo educacional, da necessidade do livro didático que surge com a formação precária do profissional, o BM também defende a ideia de livros didáticos.
O texto é dividido em 4 partes, e no decorrer Marinho relata a importancia do currículo, de concepção de língua, de gramática, da função da escrita na escola, a relação de linguagem oral versus escrita e da importância que é dada a gramática.
O que me sempre me chama atenção, é a interligação das informções, "Além do processo de produção desses currículos, característicamente marcado pelo movimento social da década" (p50) Estava discutindo em outra matéria que, cada modelo de produção exige uma nova concepção de escola, taylorista, fordista, toyotista e/ou acumulação flexível do capital exige uma nova formação dos profissionais,e para formar este , exigi-se uma nova concepção de escola e de aprendizagem. A autora relaciona o currículo de vários estados para comparar a importância que cada um dá a assuntos diversos, utiliza o de Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Rio de Janeiro, São Paulo, Ceará. Ela sempre chama atenção a importância dada a gramática e de definir certos conceitos."Ensina e aprender Língua Portuguesa, na escola, histocaricamente, tem sido entendido como ensinar e aprender regras gramáticais".(p.60), assim como o professor Ivan falou em sua última aula, a questão é que todos os professores se preocupam em falar o nome antes da função, daí ninguém aprende. Que o objetivo central das propostas curriculares é levar o aluno ao domínio da norma padrão, principalmente a escrita, para o exercício da cidadania principalmente alunos de classe baixa. Assim como toda concepção libertadora, de formar o cidadão ativo.Ela questiona o fato de não darem muita importância a linguagem oral," Nem todas as propostas explicitam e aprofundam um ponto importante: o caráter de mediação da oralidade para a construção de conhecimentos e hipóteses básicas sobre o funcionamento da escrita"(p.83), e sobre o conceito atualmente muito utilizado que é o do prazer ao ler, mas não utilizam e não informam a função social da escrita.
No encerramento do texto ela fala sobre avaliação, que não têm objetivos da avaliação,e por isso não tem critério.
A reflexao ficou boa, entretanto, senti falta de apresentar em detalhes os topicos desnvolvidos pela autora.
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