segunda-feira, 26 de novembro de 2012

Fala e escrita:

prospostas didáticas para os anos iniciais do ensino fundamental - MACIEL, Débora Amorim Gomes da Costa.


http://www.anped.org.br/reunioes/31ra/1trabalho/GT10-4398--Int.pdf
             Em um primeiro momento a autora apresenta como organizou sua pesquisa e o material utilizado para tal, as propostas dos documentos oficiais para o ensino de língua materna e as relações fala-escrita.
Os manuais didáticos ainda são uma referência para a organização e sistematização do ensino nas salas de aulas. Foram escolhidas duas coleções: Português uma proposta para o letramento e Vitória Régia - Língua Portuguesa ambas indicadas com Distinção pelo Programa Nacional do Livro Didático.
          "Nos seus fundamentos teóricos, essas coleções explicitam estarem baseadas numa proposta de língua como intereção, evidenciando a necessidade de se trabalhar a dimensão textual e discursiva da língua, contemplando as relações fala - escrita como processo de intereção entre os sujeitos" (p.2)

             O texto trabalha com os livros de 2º ao 5º ano, e entendem que mesmo nos anos iniciais a criança já realiza reflexões sobre os fenômenos da língua, de suas diferenças. Um lugar comum no ensino de língua é a adoção das concepções de linguagem: Estruturalista - expressão de pensamento; Transformacionalista - instrumento de comunicação e Enunciativa - processo de interação.
Há gêneros textuais da oralidade que se assemelham aos gêneros textuais da escrita e tantos outros da escrita que se assemelham aos da oralidade.
             O texto apresenta dois tipos de amostras, uma entrevista e uma lenda, para deixarem claro o uso dos tipos de linguegem em determinados casos específicos. Não é preciso chegar ao final do texto para saber que o primeiro livro é  melhor que o segundo, e para chegar a essa coclusão que dependendo de quem, onde, quando você utiliza estilos diferenciados. Assim como diz Tannen, que no gênero carta, a mensagem figura como elemento secundário, se comparada ao envolvimento entre os sujeitos. Porque há mitos que a linguagem falada é desorganizada, fragmentada em relação a escrita que se configura como precisa, e conforme Marchusi (2001) é preciso compreender bem que oral e que escrita buscando relacionar para que a análise não se apoie em uma supremacia ou superioridade de uma modalidade em relação a outra.

Proposta de atividade:

Não repetindo postagem mas relembrando, ano passado tivemos um evento aqui na FEBF, que a Escola Municipal Barro Branco, veio divulgar seu trabalho político, feito junto a comunidade, e dentro desse projeto há projetos de bibliotecas comuntárias, que a própria comunidade montar o acervo da escola e com isso as crianças além de desenvolverem uma boa relação com os livros, encontram apoio em casa, o que no início da aprendizagem é essencial.



                                               Foto aqui no auditório do evento!